A evolução da mídia moldou silenciosamente a forma como nos comunicamos, informamos e, sobretudo, como as marcas se conectam com seus públicos. Do jornal impresso às plataformas digitais, cada etapa dessa jornada deixou marcas profundas na forma de fazer negócios.

Para pequenas e médias empresas, entender essa transformação é mais do que conhecimento histórico — é uma vantagem competitiva. Afinal, a presença online hoje não é opcional, é mandatória e estratégica.

A publicidade evoluiu, mas a essência permanece: comunicar com propósito, gerar valor e construir autoridade. O segredo está em como adaptar essa essência às novas dinâmicas digitais e ao comportamento do consumidor conectado.

Na diMarka, acreditamos que entender o passado é essencial para vencer no presente. Acompanhe a leitura e descubra como aplicar esses aprendizados ao seu negócio.

Leitura recomendada: Transformação Digital nas PMEs, hora de Virar a Chave.

O papel da imprensa na origem da publicidade

No início da publicidade, jornais, revistas e panfletos impressos foram pioneiros na divulgação de anúncios comerciais. Registros históricos indicam que os primeiros anúncios pagos apareceram em jornais de Londres por volta de 1650. Nessas publicações embrionárias, havia poucos anúncios por edição – cerca de meia dúzia por jornal diário naquela época – número que cresceria exponencialmente com o tempo. Cem anos depois, por volta de 1750, já era comum encontrar mais de 50 anúncios em cada edição de jornal. A imprensa escrita estabeleceu, assim, as bases da publicidade moderna: as palavras impressas permitiram que empresas promovessem seus produtos em escala local e até internacional, aproveitando a distribuição dos periódicos.

Um fator crucial nessa era inicial era a credibilidade do meio impresso e como ela influenciava a confiança do público nos anúncios. Jornais e revistas consolidaram-se como fontes confiáveis de informação, e a publicidade veiculada nesses canais se beneficiava desse prestígio. Pesquisas contemporâneas confirmam que, ainda hoje, anúncios em mídias tradicionais tendem a inspirar mais confiança: por exemplo, 63% dos consumidores norte-americanos confiam em propagandas veiculadas em jornais, superando outras mídias. De fato, anúncios impressos em jornais são considerados mais críveis e confiáveis do que quaisquer outros formatos publicitários. Desde o princípio, estar associado a um veículo respeitável elevava a percepção de qualidade do anúncio, algo que os profissionais de marketing logo reconheceram e exploraram em suas campanhas.

Além disso, a própria prática jornalística influenciou as técnicas de comunicação publicitária. A imprensa introduziu standards de linguagem e estrutura – manchetes chamativas, texto claro e informativo, narrativa objetiva – que passaram a ser incorporados nos anúncios e, mais tarde, em outras peças de marketing. Essa comunicação estruturada ensinou anunciantes a apresentar mensagens de forma organizada e persuasiva, semelhante a uma notícia, aumentando a compreensão e impacto no público. Em resumo, a era da imprensa lançou os fundamentos da estratégia de conteúdo: credibilidade, clareza e consistência passaram a ser valores essenciais tanto no jornalismo quanto na publicidade nascente.

Com o avanço tecnológico ao longo do século XX, novas mídias emergiram e remodelaram o marketing. A invenção do rádio e da televisão abriu caminho para formatos publicitários inovadores, mas foi a chegada da internet que provocou a maior transformação. A partir dos anos 1990, o ambiente digital deu origem a blogs, redes sociais, motores de busca e plataformas de e-commerce, ampliando exponencialmente os canais para marketing digital. Empresas passaram a criar sites e perfis online, enquanto surgiam anúncios em banners, email marketing e, posteriormente, divulgações em massa via Facebook, YouTube, Instagram, entre outros. Essa migração para o meio digital democratizou o acesso: qualquer negócio, não importando o porte, pôde teoricamente alcançar um público global. Em contrapartida, a concorrência por atenção aumentou drasticamente – se antes o espaço publicitário era limitado a algumas páginas de jornal ou intervalos comerciais, agora o fluxo de conteúdo é virtualmente infinito e disponível 24/7.

No cenário atual, fala-se em sobrecarga de informação. Somos bombardeados diariamente por mensagens comerciais e conteúdo de todos os tipos. Estima-se, por exemplo, que em 2024 uma pessoa comum seja exposta entre 6.000 e 10.000 anúncios por dia, comparado a cerca de 500 anúncios diários na década de 1970. Esse excesso de estímulos cria o que chamamos de economia da atenção: o tempo e a atenção do consumidor tornaram-se recursos escassos e valiosos. Para PMEs, o desafio da visibilidade nunca foi tão grande – é preciso encontrar maneiras de “cortar o ruído” em meio a um oceano de informações. O fenômeno da fadiga do conteúdo e a chamada “cegueira de banner” ilustram isso: usuários já ignoram automaticamente muitos anúncios intrusivos. Assim, a estratégia de conteúdo digital precisa ser mais assertiva do que nunca, priorizando relevância e engajamento genuíno para captar o interesse em segundos.

Outro aspecto crítico na transição ao digital é a construção de credibilidade no ambiente online. Se antes a confiança vinha principalmente da reputação do veículo (por exemplo, um jornal de renome), hoje ela se apoia também em novos pilares. As reviews e avaliações de clientes tornaram-se a “prova social” da qualidade de produtos e serviços: 82% dos consumidores leem avaliações online antes de uma decisão de compra, e cerca de 68% confiam nas opiniões de outros usuários publicadas na internet. Da mesma forma, o conceito de autoridade digital ganhou força – marcas que produzem conteúdo útil e se posicionam como especialistas em seu setor conquistam autoridade e, consequentemente, a confiança do público. 

Aqui o branding funciona como herança: empresas com marcas fortes e respeitadas no mundo físico carregam essa reputação para o meio online, enquanto negócios novos precisam construí-la do zero, por meio de conteúdo de qualidade, engajamento consistente e interação transparente com seu público. Em síntese, a era digital trouxe inúmeras oportunidades de alcance e segmentação, mas também impôs a necessidade de estratégias sólidas para ganhar atenção e estabelecer confiança em meio a tanta informação.

O que aprendemos com a imprensa tradicional

A imprensa tradicional deixou lições valiosas que ainda hoje orientam as melhores estratégias no marketing digital. Veja algumas das principais:

1. Consistência gera confiança
Jornais de referência sempre mantiveram uma rotina de publicação regular e conteúdo confiável. No digital, essa prática continua essencial. Empresas que produzem conteúdo de forma frequente e com qualidade constroem uma imagem sólida e aumentam sua credibilidade com o público.

2. Conteúdo informativo é mais que venda
A imprensa não só entretinha, mas informava e educava. O mesmo acontece no marketing de conteúdo: quanto mais valor você entrega (dicas, soluções, conhecimento), maior a percepção de autoridade da sua marca. Isso fortalece o relacionamento e influencia decisões de compra de forma natural.

3. Nutrir leads é como fidelizar leitores
Na era dos jornais, leitores fiéis voltavam todos os dias em busca de mais. No marketing digital, fazemos o mesmo com os leads: oferecemos uma sequência de conteúdos úteis ao longo da jornada, ajudando o cliente a evoluir até o momento da compra.

4. Reputação se constrói com propósito
Assim como os grandes veículos de imprensa, marcas que comunicam com clareza, intenção e foco no que realmente importa, se destacam. Hoje, isso se traduz em posicionamento digital estratégico e presença constante em canais relevantes.

Como a diMarka aplica isso no digital

Na diMarka, transformamos as lições da imprensa tradicional em estratégias digitais com estrutura e propósito. Veja como fazemos isso na prática:

1. Planejamento com método, não por impulso
Nada é feito por acaso. Criamos um calendário editorial estratégico, com temas relevantes para o seu público e otimizados para SEO. Assim, garantimos que sua empresa apareça com consistência nos canais certos, na hora certa – como um jornal bem organizado.

2. Conteúdo que informa e converte
Cada peça de conteúdo – seja um post, e-mail ou anúncio – tem um objetivo claro: atrair, engajar ou vender. Trabalhamos com foco em resultados mensuráveis (como leads, vendas ou cliques), usando métricas reais para acompanhar e melhorar o desempenho das campanhas.

3. Comunicação adaptada ao público e canal
Não usamos a mesma linguagem para todos os lugares. Como a boa imprensa, ajustamos a mensagem ao público-alvo e ao meio: no LinkedIn, somos informativos; no Instagram, visuais; no blog, aprofundamos. Sempre com a voz da sua marca clara e coerente.

4. Estratégia com propósito e resultados
Mais do que publicar por publicar, comunicamos com intenção e visão de longo prazo. Nosso trabalho é fortalecer sua autoridade digital e gerar resultados consistentes. Fazemos isso unindo criatividade com dados, sempre focados em entregar valor real para o seu negócio.

Do papel ao pixel: o marketing com propósito permanece

A imprensa nos mostrou que comunicar com propósito, clareza e consistência é o caminho mais seguro para construir confiança e gerar impacto. No mundo digital, esses princípios continuam mais vivos do que nunca — agora potencializados por tecnologia, dados e alcance global.

Na diMarka, usamos essa essência para ajudar empresas a crescer com estratégia, conteúdo de valor e resultados reais. Se você quer transformar sua presença digital e atingir seus objetivos com autoridade e inteligência, entre em contato agora mesmo.

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