LGPD no e-commerce: confiança e performance digital

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LGPD

Em um mundo digital cada vez mais dinâmico, falar sobre dados deixou de ser opcional para se tornar essencial. A forma como as lojas virtuais coletam e utilizam informações impacta diretamente a confiança dos consumidores — e, por consequência, os resultados do negócio.

O cenário atual exige atenção: leis como a LGPD, o fim dos cookies de terceiros e um consumidor mais consciente mudaram as regras do jogo. Adaptar-se não é apenas uma questão legal, mas também estratégica para manter relevância e competitividade.

Mais do que cumprir normas, é preciso construir relações baseadas em respeito, clareza e transparência. Quando a privacidade é bem comunicada, a experiência melhora, a confiança cresce — e as conversões acompanham.

Na diMarka, acreditamos que performance digital e responsabilidade andam juntas. Nosso papel é ajudar empresas a trilhar esse caminho com soluções seguras, eficazes e alinhadas às melhores práticas.

Leitura recomendada: E-commerce para MPMEs: seu canal de vendas escalável.

Novo cenário digital: LGPD, cookies e o consumidor mais atento

A entrada em vigor da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) mudou completamente a forma como as empresas lidam com dados pessoais no Brasil. Para o e-commerce, isso significa ir além de simples termos de uso: é necessário informar, justificar e proteger cada dado coletado — desde o momento da visita até o pós-venda. A lei garante direitos ao titular, como acesso, correção, portabilidade e exclusão, e cobra das empresas um nível elevado de organização e responsabilidade.

Outro fator transformador é o fim dos cookies de terceiros, anunciado pelo Google Chrome, que planeja bloqueá-los definitivamente até o final de 2025. Navegadores como Safari e Firefox já adotaram medidas semelhantes. Essa mudança impacta diretamente as estratégias de mídia paga, remarketing e personalização baseadas em dados de terceiros. Para se adaptar, o e-commerce precisa investir em cookies de primeira parte, dados próprios e estratégias de consentimento ativo.

Paralelamente, o comportamento do consumidor também evoluiu. Pesquisa recente mostrou que 77% dos brasileiros já desinstalaram aplicativos por preocupação com dados e 69% deixaram de comprar em sites que não consideram seguros. A privacidade se tornou um critério de escolha — tanto quanto preço e frete. Isso significa que uma loja virtual que comunica claramente como usa os dados e oferece controle ao usuário tem mais chances de ganhar confiança e fidelidade.

O cenário exige, portanto, um equilíbrio inteligente entre performance digital e conformidade legal. Mais do que cumprir uma lei, trata-se de atender a uma expectativa crescente da sociedade. E nesse novo contexto, a ética no uso de dados não apenas protege a empresa contra riscos — ela também se transforma em diferencial competitivo real.

O que a LGPD diz sobre e‑commerces e dados pessoais

A LGPD, Lei nº 13.709/2018, entrou em vigor em agosto de 2020, trazendo diretrizes claras para o tratamento de dados pessoais em lojas virtuais — incluindo coleta, armazenamento, uso, compartilhamento e exclusão. Desde março de 2023, a ANPD já aplica sanções, que podem chegar a até 2% do faturamento da empresa, limitadas a R$ 50 milhões por infração. 

O principal desafio é garantir uma base legal sólida para cada tipo de tratamento de dados. Entre as mais usadas por e-commerces estão o consentimento, o cumprimento de obrigação legal e a execução de contrato . Importante lembrar que o consentimento deve ser livre, específico, informado e passível de revogação — e registrado de forma auditável.

Além dos dados pessoais comuns, a LGPD traz uma proteção adicional aos chamados dados sensíveis — como orientação sexual, saúde, biometria, origem racial ou convicções políticas e religiosas. Por isso, seu tratamento deve ser ainda mais criterioso, normalmente exigindo consentimento explícito e justificativas robustas para qualquer processamento.

Para e-commerces, isso se traduz em práticas como: coletar apenas o necessário (minimização), manter transparência por meio de políticas claras, e respeitar direitos dos titulares — incluindo acesso, correção, portabilidade, exclusão e objeção ao tratamento. Cumprir essas regras não só evita multas e riscos legais, mas também fortalece a relação de confiança com o cliente.

Como captar dados de forma ética e transparente

Captar dados de forma ética começa com uma prática simples, mas frequentemente negligenciada: ser claro desde o primeiro clique. Os pop-ups de cookies devem informar, de forma objetiva e acessível, quais dados estão sendo coletados e para que finalidade. Evite jargões técnicos e ofereça ao usuário a opção real de aceitar, rejeitar ou personalizar a coleta. Transparência desde o início gera confiança — e reduz abandono.

Outro ponto essencial são os opt-ins. Em vez de cadastros automáticos ou “pegadinhas”, priorize estratégias como o duplo opt-in, em que o usuário confirma seu interesse por e-mail, e mantenha registros auditáveis de cada autorização concedida. Isso não apenas demonstra respeito ao consumidor, como também protege a loja em caso de questionamentos legais.

Termos de uso e políticas de privacidade devem ser facilmente acessíveis, redigidos em linguagem simples e atualizados com frequência. Mais do que um documento obrigatório, são a oportunidade de reforçar a cultura de responsabilidade da marca — e deixar claro que a empresa está comprometida com a proteção dos dados do cliente.

Por fim, lembre-se: capturar menos dados, com mais qualidade e consentimento, é melhor do que capturar tudo às cegas. Com essa abordagem, o e-commerce transforma a coleta de dados em um relacionamento transparente e em um diferencial competitivo de longo prazo.

Segurança, confiança e conversão: a tríade do sucesso digital

Quando o assunto é dados, muitos lojistas ainda veem a LGPD como um obstáculo. Mas na prática, a transparência pode ser uma grande aliada da conversão. O consumidor de hoje valoriza marcas que se comunicam de forma clara, oferecem controle sobre suas informações e mostram que protegem seus dados com seriedade.

Pense assim: você confiaria em uma loja que esconde suas políticas ou força você a aceitar tudo sem explicações? Provavelmente não. Agora imagine o contrário: uma loja que informa o porquê de cada dado pedido, permite escolhas e mostra que seus sistemas são seguros. Essa experiência não só aumenta a confiança, como reduz a fricção no processo de compra.

Além disso, a privacidade bem comunicada melhora a percepção da marca. Mostrar que a empresa segue boas práticas, respeita o usuário e se preocupa com a segurança digital não é apenas uma obrigação — é um diferencial. Clientes mais confiantes tendem a permanecer mais tempo no site, completar o cadastro e voltar para comprar.

Na diMarka, aplicamos padrões de segurança e coleta ética em todos os projetos. Criamos fluxos com opt-ins claros, políticas visíveis e sistemas que registram consentimentos de forma rastreável. Isso garante que nossos clientes estejam protegidos — e, ao mesmo tempo, aumentem sua performance digital com responsabilidade.

Checklist final: sua loja virtual está em conformidade?

Antes de encerrar, aqui vai um checklist rápido e objetivo para você avaliar como anda a coleta e o uso de dados na sua loja virtual:

✅ Seus pop-ups de cookies são claros, com opções reais de escolha?
✅ Os opt-ins são duplos, rastreáveis e guardam registros de consentimento?
✅ A política de privacidade está visível, atualizada e compreensível?
✅ Você coleta apenas os dados necessários para cada finalidade?
✅ Os dados dos clientes estão protegidos com boas práticas de segurança?
✅ Sua equipe está ciente da LGPD e segue rotinas alinhadas à lei?

Se a resposta para alguma dessas perguntas foi “não sei” ou “talvez”, vale a pena rever os processos. A boa notícia é que você não precisa fazer isso sozinho.

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